
De acordo com levantamento do CDLRio e do SindilojasRio com 250 lojistas, 90% projetam crescimento de 3% a 5% nas vendas da Black Friday frente ao ano passado.
Pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) que ouviu 250 lojistas mostra que 90% dos entrevistados esperam aumento das vendas entre 3% a 5% na Black Friday em relação ao ano passado.
A pesquisa identificou que a certeza entre os comerciantes com vendas melhores está nas ações em favor das compras presenciais para sensibilizar clientes, trazendo-os para as lojas. Para este fim as vantagens concedidas através dos descontos tornam os preços mais em conta, permitindo que o comprador possa sair do estabelecimento com o produto em mãos, diferentemente do que acontece quando as transações são feitas pela internet, por causa do prazo pelos diferentes meios de entrega.
Outra boa notícia é que, em relação a 2024, mais de 88% dos comerciantes entrevistados acreditam que o período de promoções possa alavancar vendas com oferecimento de descontos que poderão oscilar entre 20% e 50%, dependendo do nível de estoques, da programação e preparação para a Black Friday e Natal. No ano passado, a previsão dos comerciantes de que com a Black Friday as vendas poderiam crescer até 10% não se confirmou e o índice ficou na dos 7%, dependendo do segmento.
Considerando que a data deixou de ser exclusiva das vendas on-line, a Black Friday passou também a constituir-se em ações estratégicas das lojas físicas, tanto de rua como as de shoppings. Os comerciantes acreditam que os consumidores poderão ser atraídos por uma grande variedade de produtos, como eletrodomésticos, eletrônicos/informática, smartphones, vestuário, calçados (especialmente tênis), jogos, brinquedos, artigos para casa e decoração e outros produtos.
Os lojistas pesquisados estimam também o preço médio de compra ficará na faixa entre R$ 150,00 e R$ 350,00 e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito (55%) como principal meio de pagamento, sendo boa parte do consumo feito de forma parcelada (66%), seguida do cartão de débito (45%). As demais alternativas de compra poderão ser PIX, dinheiro e a prazo pelo crediário.
Para Aldo Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), “o resultado das vendas de alguns produtos ou segmentos do varejo durante a Black Friday pode interferir no faturamento do Natal, por conta da antecipação do consumo de dezembro e porque os preços podem ser bastante convidativos para isso”.
“As promoções da Black Friday podem também servir como amostra, uma prévia para o consumo de dezembro, dependendo do segmento. Com a liberdade de mercado e a concorrência, o lojista tem competência para estabelecer estratégias conforme o perfil da demanda, a fim de determinar o peso da contribuição da Black Friday sobre o faturamento anual do seu estabelecimento. Isso vai ser importante para fechar o ano bem e se preparar para o começo de 2026, quando o mercado fica mais morno após a passagem do Réveillon e das férias”, conclui Aldo.
📷 IA.
Lojas físicas estimam crescimento de até 5% com a black fridayCompartilhe:











